domingo, 17 de fevereiro de 2013

34º cap de A marca de Atena

Aki esta Percyanos espero q gostem 

XXXIV- Annabeth

ENQUANTO ANNABETH PAIRAVA NO AR, descendo de mão em mão enquanto a escada balançava descontroladamente, ela agradeceu a Quíron por todos aqueles anos de treinamento no curso de escalada no Acampamento Meio-Sangue. Ela tinha reclamado muitas vezes e em voz alta que escalada com corda nunca iria ajudá-la a derrotar um monstro. Quíron apenas sorria como se soubesse que esse dia chegaria.
Finalmente Annabeth conseguiu chegar ao fundo. Ela errou o ultimo tijolo da borda e caiu no canal, mas acabou por serem apenas alguns centímetros de profundidade. A água gelada encharcava seus sapatos de corrida. Ela levantou sua faca brilhante. O canal raso corria por um túnel de alvenaria. A cada poucos metros tubos cerâmicos projetavam-se das paredes. Ela adivinhou que os tubos eram esgotos, parte do antigo sistema de canalização de Roma, embora ela tenha achado incrível que um túnel como esse tenha sobrevivido, cheio no subterrâneo com todos aqueles séculos de canos, porões e esgotos.
Um pensamento súbito foi ainda mais gelado do que a água. Alguns anos atrás, Percy e ela tinham ido a uma busca pelo labirinto de Dédalo - uma rede secreta de tuneis e salas fortemente encantadas, cheias de armadilhas e que percorria todas as cidades da América.
Quando Dédalo morreu na batalha do labirinto, o labirinto inteiro entrou em colapso - ou assim Annabeth acreditava. Mas e se isso foi só na América. E se essa fosse uma versão mais antiga do labirinto? Dédalo uma vez contou a ela que seu labirinto tinha uma vida própria. Ficava crescendo e mudando constantemente. Talvez o labirinto pudesse se regenerar, como os monstros. Isso fazia sentido. Isso era uma força arquetípica, como Quíron diria - algo que nunca poderia morrer.
Se isso era parte do labirinto...
Annabeth decidiu não pensar sobre isso, mas ela também não decidiu assumir que suas direções eram precisas. As distâncias no labirinto eram insignificantes. Se ela não tivesse cuidado poderia andar vinte passos na direção errada e acabar na Polônia.
Apenas por segurança ela amarrou uma nova bola de linha no final de sua escada de corda. Ela poderia desenrolar o que tivesse atrás e poderia explorar o local. Um velho truque, mas bom mesmo assim.
Ela pensou em qual caminho seguir. O túnel parecia ser o mesmo em ambas as direções.
Em seguida, cerca de cinquenta passos a sua esquerda, a Marca de Atena brilhou contra a parede. Annabeth poderia jurar que aquilo estava olhando para ela com aqueles grandes olhos de fogo, como se dissesse: Qual é o problema? Apresse-se!
Ela estava começando a realmente odiar aquela coruja.
Até o momento que ela foi chegando ao local, a imagem havia desaparecido e e acabou seu primeiro rolo de linha.
Como ela estava anexando uma nova linha, ela olhou através do túnel. Havia uma seção quebrada na obra de alvenaria tal como se um martelo tivesse batido e feito um buraco na parede. Ela cruzou o túnel para dar uma olhada. Enfiando a faca através da abertura para iluminar, Annabeth podia ver uma câmara baixa, longa e estreita, com um piso de mosaico, paredes pintadas e bancos espalhados para ambos os lados. Ela foi feita como uma espécie de vagão de metrô.
Ela enfiou a cabeça para dentro do buraco, esperando que nada iria arrancá-la fora. Na proximidade da sala havia uma porta. Na extremidade havia uma mesa de pedra, ou talvez um altar.
Hmm... O túnel de água continuava, mas Annabeth estava certa de que este era o caminho. Ela se lembrou do que Tibério havia dito: Encontre o altar do deus estranho. Não parece que haveria qualquer saída da sala do altar, mas era uma queda curta sobre o banco abaixo. Ela deveria ser capaz de subir de novo sem nenhum problema. Ainda segurando sua corda, ela abaixou-se para descer.
O teto da sala era em forma de barril, com arcos de tijolos, mas Annabeth não gostou da aparência dos suportes. Diretamente acima de sua cabeça, no próximo arco da entrada com tijolos, o espigão estava rachado no meio. As rachaduras por desgastes corriam pelo teto. O lugar estava intacto por pelo menos dois mil anos, mas ela decidiu que preferia não gastar muito tempo aqui. Com a sua sorte, isso iria entrar em colapso nos próximos dois minutos.
O chão era um longo e estreito mosaico, com sete imagens em uma fileira, como uma linha do tempo. Nos pés de Annabeth estava um corvo. Em seguida era um leão. Vários outros pareciam como guerreiros Romanos com varias armas. O resto estava muito danificado ou coberto de pó para Annabeth ver com mais detalhes. As bancadas de cada lado estavam cheias de cerâmica quebrada. As paredes foram pintadas com cenas de um banquete: um homem de túnica com um chapéu curvado como uma colher de sorvete, sentado ao lado de um homem largo que irradiava raios de sol. Em pé ao redor deles estavam os portadores, servos e vários animais como corvos e leões que vagavam no fundo.
Annabeth não tinha certeza do que a imagem representava, mas ela não lembrava-lhe de qualquer lenda grega que conhecia.
Na outra extremidade da sala, o altar foi elaborado esculpido com um friso mostrando o homem com o chapéu de colher de sorvete segurando uma faca no pescoço de um touro.
No altar havia uma figura em pedra de um homem afundado até os joelhos em pedra, uma adaga e uma tocha em suas mãos. Mais uma vez, Annabeth não tinha ideia do que significava essas imagens.
Ela desceu um passo em direção ao altar. O seu pé fez CRUNCH. Ela olhou para baixo e percebeu que tinha colocado seu sapato através de uma caixa torácica humana. Annabeth engoliu um grito. De onde isso tinha vindo? Ela olhou para baixo apenas um momento antes e não tinha visto nenhum osso. Agora, o chão estava coberto com eles. Os ossos eram obviamente velhos. Ele se desfez em pó quando ela tirou o pé. Perto havia uma adaga corroída de bronze muito parecida com a dela. Ou essa pessoa morta estava carregando a arma ou isso a tinha matado.
Ela estendeu a lâmina para ver de frente. Um pouco mais adiante pelo caminho do mosaico estava um esqueleto com seus restos mortais mais completos em um gibão vermelho bordado, como um homem da Renascença. Seu crânio e colarinho franzido haviam sido queimados como se o cara tivesse decidido lavar o cabelo com um maçarico.
Maravilhoso, Annabeth pensou. Ela ergueu seus olhos para a estátua no altar que segurava a adaga e a tocha.
Algum tipo de teste, Annabeth decidiu. Esses dois caras tinham falhado. Correção: não apenas dois caras. Mais ossos e pedaços de roupas foram espalhados por todo o caminho até o altar. Ela não podia adivinhar quantos esqueletos estavam representados, mas ela estava disposta a apostar que eles eram todos semideuses do passado, filhos de Atena na mesma missão.
— Eu não vou ser mais um esqueleto no chão. – ela disse para o altar, esperando que soasse corajosa.
Uma garota, disse uma voz aguada, ecoando pela sala. Garotas não são permitidas.
Uma semideusa, disse uma segunda voz. Indesculpável.
A câmara retumbou. Poeira caiu do teto rachado. Annabeth correu para o buraco que ela tinha passado, mas ele tinha desaparecido. Sua corda tinha sido cortada. Ela subiu no banco e bateu na parede onde o buraco supostamente estava na esperança de que a ausência do buraco fosse apenas uma ilusão, mas a parede era solida.
Ela estava presa.
Ao longo dos bancos uma dúzia de fantasmas brilharam, homens de togas roxas brilhantes, como  os Lares que ela tinha visto no acampamento Júpiter. Eles olharam para ela como se ela tivesse acabo de interromper sua reunião.
Ela fez a única coisa de podia. Ela desceu do banco e voltou para a porta de tijolos. Ela tentou aparentar confiança, embora os fantasmas roxos raivosos e os esqueletos de semideuses aos seus pés a fazem querer encolher-se em como uma tartaruga em sua camisa e gritar.
— Eu sou uma filha de Atena. — disse ela, o mais corajosamente que conseguiu.
— Uma grega. — um dos fantasmas disse com desgosto. – Isso é ainda pior.
No outro extremo da câmara, um fantasma de aparência velha levantou com alguma dificuldade (fantasmas podem ter artrite?) e ficou junto ao altar, com os olhos fixos em Annabeth. Seu primeiro pensamento foi que ele se parecia com o papa. Ele tinha uma túnica brilhante, um chapéu pontudo e um cajado de pastor.
— Esta é a caverna de Mitra. — disse o velho fantasma. – Você tem perturbado nossos rituais sagrados. Você não pode olhar para nossos mistérios e viver.
— Eu não quero olhar para seus mistérios. — Annabeth assegurou. – Eu estou seguindo a Marca de Atena. Mostre-me a saída e eu seguirei meu caminho.
Sua voz soava calma, o que a surpreendeu. Ela não sabia como sair dali, mas sabia que tinha que obter sucesso onde seus irmãos haviam fracassado. Seu caminho levou-a mais longe no mais profundo das camadas subterrâneas de Roma.
As falhas de seus antecessores irão guia-la, Tibério tinha dito. Depois disso... Eu não sei.
Os fantasmas murmuraram entre si em latim. Annabeth entendeu algumas palavras indelicadas sobre semideuses femininos e Atena.
Finalmente o fantasma com chapéu de papa atingiu seu cajado no chão. Os outros Lares fizeram silencio.
— Sua deusa Grega é impotente aqui. — disse o papa. – Mitra é o deus romano dos guerreiros! Ele é o deus da legião, o deus do império.
— Ele nem mesmo romano. — Annabeth protestou. – Ele não era, tipo, Persa ou algo assim?
— Sacrilégio! – o velho gritou, batendo seu cajado no chão mais algumas vezes.
— Mitra nos protege! Eu sou o pater desta irmandade...
— O pai — Annabeth traduziu.
— Não interrompa! Como pater devo proteger nossos mistérios.
— Que mistérios? — Annabeth perguntou. – Uma dezena de caras mortos sentados em uma caverna?
Os fantasmas murmuraram e reclamaram até o pater os ter sobre controle com um assobio de parar táxi. O velho tinha um bom par de pulmões. — Você é claramente uma incrédula. Como os outros, você deve morrer.
Os outros. Annabeth fez um esforço para não olhar para os esqueletos.
Sua mente trabalhava furiosamente, procurando por qualquer coisa que ela sabia sobre Mitra. Ele tinha um culto secreto para guerreiros. Ele era popular na legião. Ele era um dos deuses que tinha suplantado Atena como uma divindade da guerra. Afrodite tinha mencionado ele durante a conversa com chá em Charleston. Além disso, Annabeth não tinha ideia. Mitra não era um dos deuses que eles conversaram no Acampamento Meio-Sangue.
Ela duvidou que os fantasmas esperassem enquanto ela sacava o laptop de Dédalo e fazia uma pesquisa.
Ela examinou o mosaico no chão - sete fotos seguidas. Ela estudou os fantasmas e notou que todos eles usavam algum tipo de crachá - um corvo, ou tocha, ou um arco.
— Vocês têm ritos de passagem. — ela deixou escapar. – Sete níveis de adesão. E o nível superior é o pater.
Os fantasmas soltaram um suspiro coletivo. Então todos começaram a gritar ao mesmo tempo.
— Como ela sabe disso? — um exigiu.
— A garota tem recolhido os nossos segredos.
— Silêncio! — o pater ordenou.
— Mas ela pode saber sobre as provações. — outro choramingou.
— As provações! — Annabeth disse. – Eu sei sobre elas!
Outra rodada de ofegantes incrédulos.
— Ridículo! – O pater gritou. – A garota mente! Filha de Atena escolha o jeito que quer morrer. Se você não escolher, o deus vai escolher por você!
— Fogo ou adaga. — Annabeth adivinhou.
Mesmo o pater pareceu espantado. Aparentemente ele não lembrava que havia vitimas punidas do passado deitadas no chão.
— Como....como você...? — ele engoliu em seco — Quem é você?
— Uma filha de Atena. — Annabeth disse novamente. — Mas não qualquer filha. Eu sou... Uh, a mater da minha irmandade. A magna mater, na verdade. Não há nenhum mistério para mim. Mitra não pode esconder nada da minha vista.
— A magna mater. — um fantasma lamentou em desespero. — A grande mãe!
— Mate-a! — um dos fantasmas levantou suas mãos para estrangulá-la, mas ele passou direto através dela.
— Você esta morto. — Annabeth lembrou-o. — Sente-se.
O fantasma parecia envergonhado e sentou-se.
— Nos não precisamos matá-la pessoalmente. — o pater rosnou. – Mitra deve fazer isso por nós!
A estátua no altar começou a brilhar.
Annabeth começou apertar suas mãos na porta de tijolos as suas costas. Isso tinha que ser a saída. A argamassa estava desmoronando, mas não estava fraco o suficiente para ela poder romper com força bruta.
Ela olhou desesperada ao redor da sala, o teto rachado, o mosaico no chão, as pinturas nas paredes e o altar esculpido. Ela começou a falar, tirando deduções do fundo de sua cabeça.
— Isso não é bom. — ela disse. — Eu sei de tudo. Você testa seus iniciantes com fogo porque a tocha é o símbolo de Mitra. Seu outro símbolo é a adaga, que é por isso que você também pode ser testado pela lâmina. Você quer me matar, assim como... Uh, Mitra matou o touro sagrado.
Foi um palpite, mas o altar mostrou Mitra matando um touro, então Annabeth adivinhou que ele deveria ser importante. Os fantasmas gemeram e cobriram seus ouvidos. Alguns bateram em seus rostos como se fosse para acordar de um sonho ruim.
— A grande mãe sabe! — disse um deles. — É impossível!
A menos que ela olhasse ao redor da sala, Annabeth pensou, sua confiança aumentava.
Ela olhou para o fantasma que havia acabado de falar. Ele tinha um distintivo de corvo em sua toga, o mesmo símbolo no chão a seus pés.
— Você é apenas um corvo. — ela o repreendeu. — Esse é o nível mais baixo. Fique em silencio e deixe-me falar com seu pater.
O fantasma encolheu. – Misericórdia! Misericórdia!
Na parte da frente da sala o pater tremeu se era de raiva ou medo, Annabeth não tinha certeza. Seu chapéu de papa estava inclinado sobre a cabeça como um medidor de gás caindo em direção ao vazio.
— Na verdade, você sabe muito, grande mãe. Sua sabedoria é grande, mas essa é mais uma razão para você não poder sair. A tecelã nos avisou que você viria.
— A tecelã... — Annabeth percebeu com um profundo sentimento do que o pater estava falando: a coisa no escuro no sonho de Percy, o guardião do santuário. Desta vez ela desejava não saber a resposta, mas ela tentou manter a calma. – A tecelã tem medo de mim. Ela não quer que eu siga a Marca de Atena. Mas você vai me deixar passar.
— Você deve escolher uma provação. — o pater insistiu. — Fogo ou adaga. Sobreviva a um, e então, talvez!
Annabeth olhou para os ossos de seus irmãos. As falhas de seus antecessores irão guiala.
Todos eles escolheram um dos dois: Fogo ou adaga. Talvez eles pensassem que poderiam vencer a provação. Mas todos eles morreram. Annabeth precisava de uma terceira opção.
Ela olhou para a estátua no altar que brilhava cada vez mais a cada segundo. Ela podia sentir o seu calor em toda a sala. Seu instinto a faria focalizar a adaga ou a tocha, mas em vez disso ela concentrou-se na base da estátua. Ela perguntou por que suas pernas estavam presas na pedra. Em seguida ocorreu-lhe que: talvez a pequena estatua de Mitra não estivesse presa na rocha. Talvez ela estivesse emergindo da rocha.
— Nem tocha e nem adaga. — Annabeth disse com firmeza. — Há um terceiro teste, que eu irei passar.
— Um terceiro teste? — o pater disse.
— Mitra nasceu da rocha. — Annabeth disse, esperando estar certa. — Ele saiu crescido da pedra segurando sua adaga e uma tocha.
Os gritos e gemidos disseram-lhe que ela havia adivinhado corretamente
— A grande mãe sabe de tudo! — um fantasma chorou. – Esse é nosso segredo mais bem guardado.
Então talvez, você não deva colocar uma estátua dele em seu altar, Annabeth pensou.
Mas ela era grata pelos estúpidos fantasmas masculinos. Se eles deixassem mulheres guerreiras entrarem em seu culto, eles poderiam ter algum senso comum.
Annabeth apontou dramaticamente para a parede a sua frente. — Eu nasci da pedra, assim como Mitra. Portanto eu já passei na sua provação.
— Bah! — o pater cuspiu. — você veio de um buraco na parede! Isso não é a mesma coisa.
Okay. Então o pater não era um completo idiota, mas Annabeth permaneceu confiante.
Ela olhou para o teto e outra ideia veio para ela, todos os detalhes estavam se ligando.
— Eu tenho controle sobre as pedras. — ela levantou os braços. — Eu vou provar que o meu poder é maior que o de Mitra. Com um único golpe vou derrubar esta câmara.
Os fantasmas olharam para o teto tremendo e gemendo, mas Annabeth sabia que eles não iriam ver o que ela viu. Estes fantasmas eram guerreiros e não engenheiros. Os filhos de Atena tinham muitas habilidades e não apenas em combate. Annabeth tinha estudado arquitetura por anos. Ela sabia que essa câmara antiga estava à beira do colapso. Ela reconheceu o que as rachaduras desgastadas no teto significavam, tudo emanava de um único ponto na parte superior do arco de pedra acima dela. A coluna estava prestes a ruir e quando isso acontecesse, assumindo que ela teria tempo suficiente...
— Impossível! — o pater gritou. — A tecelã nos pagou um tributo muito grande para matar qualquer filho de Atena que ousasse entrar em nosso santuário. Nós nunca a decepcionaríamos. Nós não podemos deixar você passar.
— Então você teme o meu poder. — Annabeth disse. — Você admite que eu poderia destruir sua câmara sagrada!
O pater fez uma careta. Ele ajeitou o chapéu, inquieto. Annabeth sabia que ela o colocou em uma posição difícil. Ele não podia voltar atrás sem parecer um covarde.
— Faça o seu pior, filha de Atena. — ele decidiu. — Ninguém pode derrubar a caverna de Mitra, especialmente com um único golpe. Principalmente uma garota. Annabeth levantou sua adaga. O teto era baixo. Ela poderia chegar ao cume com facilidade, mas ela teria que fazer uma contagem para o golpe.
A porta atrás dela estava bloqueada, mas em teoria, se a sala começasse a desmoronar, os tijolos deveriam enfraquecer e se desintegrar. Ela seria capaz de abrir caminho antes que o teto caísse, supondo é claro que houvesse algo por trás da parede de tijolos, não apenas terra sólida e supondo que Annabeth teria rapidez, força e sorte o suficiente. Caso contrário ela estava prestes a virar panqueca de semideusa.
— Bem, rapazes. — ela disse – Parece que vocês escolheram o deus da guerra errado.
Ela atingiu o cume. A lâmina de bronze Celestial o quebrou como um cubo de açúcar. Por um momento, nada aconteceu.
— Há! — o pater regozijou-se. — Você vê? Atena não tem poder aqui!
A sala tremeu. Uma fissura correu por toda a extensão do teto e a extremidade da caverna desmoronou soterrando o altar e o pater. Mais rachaduras apareceram. Tijolos caíram dos arcos. Fantasmas gritaram e correram, mas não conseguiram passar através das paredes, aparentemente eles estavam presos a esta câmara, mesmo depois da morte.
Annabeth se virou. Ela bateu contra a entrada bloqueada com toda a sua força e os tijolos cederam. Como a caverna de Mitra implodiu atrás dela, ela lançou-se para a escuridão e encontrou-se caindo no vazio.

5 comentários:

  1. Muito legal o capítulo obg por postar

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  2. Ela vai ter que lutar com aracne isso vai ser incrivel

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  3. quando você vai postar o próximo?

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  4. posta logo se nao eu vou ficar maluca ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!

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  5. capitulo muito bom esse espero q você poste o outro logo.bjs B

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