quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

35º cap de A marca de Athena

Eu sei eu sei demorei muito mas ta ai. O prox vou tentar postar ainda hoje ou amanha sem falta.



XXXV - Annabeth 
ANNABETH PENSOU QUE ELA CONHECIA A DOR. Ela tinha caído fora da parede de lava no Acampamento Meio-Sangue. Ela foi esfaqueada no braço com uma lâmina envenenada na ponte de Williamsburg. Ela até segurou o peso do céu sobre os ombros.
Mas isso não foi nada compardo ao pouso forçado em seu tornozelo.
Ela soube imediatamente que tinha quebrado. A dor paceria como ser espetada com um cabo de aço quente através de sua perna dela e até o seu quadril. O mundo diminuiu para apenas ela, seu tornozelo e a agonia.
Ela quase desmaiou. Sua cabeça girava. Sua respiração tornou-se curta e rápida.
Não, ela disse a si mesma. Você não pode entrar em choque. Ela tentou respirar mais devagar. Ela ficou tão imóvel quanto possível até que a dor diminuiu de tortura absoluta para apenas um latejante horrível.
Parte dela queria gritar com o mundo por ser tão injusto. Todo esse caminho, só para ser parada por algo tão comum como um tornozelo quebrado?
Ela forçou suas emoções a diminuírem. No acampamento, tinha sido treinada para sobreviver em todos os tipos de situações ruins, incluindo lesões como esta.
Ela olhou ao seu redor. Sua adaga tinha deslizado a alguns metros de distância. Na sua luz fraca, ela conseguia distinguir as características do lugar. Ela estava deitada no chão frio de blocos de arenito. O teto estava a dois andares de altura. A porta pela qual ela tinha caído tinha dez metros do chão, agora completamente bloqueada com destroços que tinha entrado em cascata na sala, similar a um deslizamento de terra. Dispersos em volta dela havia peças antigas de madeira, algumas rachadas e desidratadas, outros quebrados em gravetos.
Estúpido, se repreendia. Ela pulou por aquela porta, assumindo que haveria um corredor de nível ou outra sala. Nunca tinha ocorrido a ela que estaria caindo no espaço. A madeira provavelmente tinha sido uma escada, que há muito tempo entrou em colapso. Ela inspecionou o tornozelo, seu pé não pareceu dobrado de modo estranho. Podia sentir os dedos dos pés e não viu nenhum vestigio de sangue. Tudo isto era bom.
Ela estendeu a mão para um pedaço de madeira. Mesmo esse pequeno movimento a fez gritar.
A placa se desintegrou em sua mão. A madeira pode ter séculos de idade ou mesmo milênios, não tinha como saber se este quarto era mais velho do que o santuário de Mitra, ou se - semelhante ao labirinto - as salas eram misturas aleatórias acidentais de muitas eras juntando-se.
— Tudo bem — disse ela em voz alta, só para ouvir sua voz. — Pense, Annabeth.
Prioridades. Lembrou-se de um curso de sobrevivência selvagem bobo que Grover tinha ensinado no acampamento. Pelo menos, parecia bobo na época. Primeiro passo: Analize seus arredores para ameaças imediatas.
Este quarto não parecia estar em perigo de desmoronar. O deslizamento de pedras tinha parado. As paredes eram de blocos sólidos de pedra, sem rachaduras grandes que ela podia ver. O teto não estava cedendo. Bom. A única saída estava no canto da parede - uma entrada arqueada que levava para a escuridão. Entre ela e a porta, uma trincheira de tijolos pequenos cortando através do chão, deixando o fluxo de água atravessava a sala da esquerda para a direita. Talvez o encanamento dos dias Romanos? Se a água for potável, seria muito bom.
Empilhados em um canto estavam alguns vasos quebrados de cerâmica, que derramam pedaços murchos marrons que poderiam ter sido um frutos. Eca. Em outro canto havia algumas caixas de madeira que pareciam intactas e algumas caixas de vime amarradas com tiras de couro.
— Então, não há perigo imediato.— disse ela para si mesma. — A menos que alguma coisa venha perfurando esse túnel escuro.
Ela olhou para a porta, quese desafiando a sua sorte a piorar. Nada aconteceu.
— Tudo bem — disse ela. — Próximo passo: Faça um inventário.
O que ela poderia usar? Tinha uma garrafa de água,e mais água naquela trincheira se ela pudesse alcançá-la. Tinha a faca. Sua mochila estava cheia de corda colorida, com seu laptop, o mapa de bronze, alguns jogos e algumas ambrosias para emergências.
Ah... Sim. Isto se qualifica como uma emergência. Ela pegou a comida divina de sua mochila e devorou. Como de costume, gosto de memórias reconfortantes. Desta vez, foi pipoca amantegada - noite de cinema com meu pai em sua casa, em San Francisco, sem madrasta, sem meio-irmãos, apenas Annabeth e seu pai enrolados no sofá assistindo velhas comédias romântica.
A ambrosia aquecia todo o seu corpo. A dor em sua perna se tornou um pulsar maçante.
Annabeth sabia que ela ainda estava com grandes problemas. Mesmo ambrosia não poderia curar ossos quebrados de imediato. Poderia acelerar o processo, mas com o melhor cenário possível, ela não seria capaz de colocar qualquer peso sobre o pé por um dia ou mais.
Tentou chegar até a sua faca, mas estava muito longe. Ela se arrastou naquela direção. A dor explodiu novamente, como se pregos estivessem perfurando seu pé. Seu rosto estava frisado pelo suor, mas depois de arrastar-se mais, ela conseguiu chegar a adaga. Ela se sentiu melhor ao segurá-la - não apenas pela luz e proteção, mas também porque era tão familiar.
Qual será a próxima? As aulas de sobrevivência de Grover mencionava algo sobre ficar acomodado e esperar o resgate, mas isso não ia acontecer. Mesmo que Percy de alguma forma tenha conseguido rastrear seus passos, a caverna de Mitra tinha desmoronado.
Ela poderia tentar entrar em contato com alguém com laptop de Dédalo, mas duvidava que ela pudesse obter um sinal aqui. Além disso, quem ela iria chamar? Ela não conseguiria passar uma mesagem para alguém que estivesse perto o suficiente para ajudar.
Semideuses nunca levaram celulares, porque os seus sinais atraiam muita atenção monstruosa e nenhum de seus amigos estariam sentados verificando seus e-mail.
Uma mensagem de Íris? Ela tinha água, mas duvidava que ela poderia fazer a luz suficiente para um arco-íris. A única moeda que tinha era a sua dracma de prata de Atenas.
Não seria um grande tributo. Havia outro problema em chamar ajuda: supostamente esta era uma missão solo. Se Annabeth fosse resgatada, estaria admitindo a derrota. Algo lhe dizia que a Marca de Atena já não a guiária. Ela podia passear por aqui para sempre e ela nunca iria encontrar a Atena Parthenos.
Então... Não era bom ficar acomodada e a espera de ajuda. O que significava que ela tinha que encontrar uma maneira de continuar sozinha.
Ela abriu a garrafa de água e bebeu. Ela não tinha percebido como ela estava sedenta. Quando a garrafa estava vazia, ela se arrastou para a sarjeta para enchê-lo. A água estava fria e se movendo rapidamente - sinal que poderia ser segura para beber.
Ela encheu a garrafa, em seguida, pegou um pouco de água em suas mãos e jogou em seu rosto. Imediatamente, ela sentiu-se mais alerta. Ela lavou e limpou seus arranhões o melhor que pode.
Annabeth sentou-se e olhou para o tornozelo.
— Você tinha que quebrar — ela repreendeu. O tornozelo não respondeu.
Ela teria que imobilizá-lo em algum tipo de tala. Essa seria à única maneira de se mover. Hmm...
Ela levantou a adaga e inspecionou o quarto novamente com sua luz de bronze. Agora que ela estava mais perto da porta aberta, gostava menos ainda. Levava a um corredor escuro, silencioso. No ar, flutuava para fora do corredor um cheiro adocicado e de algum modo mal. Infelizmente, Annabeth não viu outro caminho que poderia seguir.
Piscando repetidamente e arfando para conter as lágrimas, ela se arrastou até os destroços da escada. Ela descobriu duas tábuas que estavam em forma razoavelmente boa o suficiente para uma tala. Em seguida, foi até as caixas de vime e usou a faca para cortar as tiras de couro.
Enquanto estava imaginando como iria imobilizar o tornozelo, notou algumas palavras desbotadas em uma das caixas de madeira: HERMES EXPRESSO.
Annabeth se arastou animadamente em direção a caixa. Ela não tinha idéia o que estava fazendo aqui, mais Hermes entrega todos os tipos de coisas úteis a deuses, espíritos e até mesmo a semideuses. Talvez ele deixou cair esse pacote aqui anos atrás para ajudar semideuses como ela em sua missão.
Ela arrancou-a e tirou várias folhas de plástico bolha, mas o que havia dentro se foi.
— Hermes — ela protestou.
Ela olhou melancolicamente para o plástico bolha. Então sua mente engrenou e ela percebeu o embrulho era um presente. — Ah... Isso é perfeito!
Annabeth cobriu o tornozelo quebrado em um molde de plástico bolha. Colocou-a com as talas de madeira e amarrou tudo isso junto com as tiras de couro.
Antes, durante a prática de primeiros socorros, ela colocou a tala em uma perna quebrada falsa em outro campista, mas nunca imaginou que ela teria que fazer uma tala para si mesma.
Foi um trabalho duro, doloroso, mas finalmente foi feito. Ela procurou nos destroços da escada até que encontrou parte do corrimão – uma grade estreita de cerca de um metro e meio de comprimento que poderia servir como uma muleta. Ela colocou suas costas contra a parede, apoiou sua perna boa se preparou e puxou-se para cima..
— Whoa. — Pontos negros dançavam em seus olhos, mas ela ficou de pé. — Da próxima vez — ela murmurou para o quarto escuro — me deixe lutar contra um monstro. Sera muito mais fácil.
Acima da porta aberta, a Marca de Atena brilhou com vida contra o arco. A coruja de fogo parecia estar olhando para ela com expectativa, como quissese falar: Já era tempo. Ah, você quer monstros? Por aqui!
Annabeth perguntou se essa marca ardente foi baseado em uma coruja sagrada real. Se sim, quando ela sobreviver, ela ia achar a coruja e dar um soco na sua cara.
Esse pensamento melhorou o seu estado de espírito. Ela passou através da trincheira e mancou para dentro do corredor. 

2 comentários:

  1. capítulo muito bom mas já to ate triste pela annabeth pois mesmo depois de tanto esforço e sofrimento o final dela não e muito legal mas pelo menos ela vai estar com o percy e melhor ela não morre. poste o outro logo bj B

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  2. Ridiculo o final neh? que merda tinha q ter um final feliz, mas eu tenho certeza que eles vao dar a volta por cima, bem que Poseidom e Atena mesmo rivais, podiam se juntar e forçar Hades a libertar eles...

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