quarta-feira, 13 de março de 2013

43º cap de A marca de Atena

Percyanos o livro esta quase no fim!! mais alguns cap e ele acaba =/ . Estou precisando de ideias de postagens, vcs tem alguma ideia?? nada de posta livros inteiros! agora so A Casa De Hades! ^-^

Aproveitem!! ^-^

XLIII - Piper
PRECISAVA DE UM MILAGRE, não uma história para dormir. Mas logo em seguida, estando em estado de choque com a água preta derramada em torno de suas pernas, ela lembrou a lenda que Aqueloo tinha mencionado - a história da inundação.
Não é a história de Noé, mas a versão Cherokee que seu pai costumava dizer-lhe, com os fantasmas da dança e cães-esqueleto.
Quando ela era pequena, ela se aconchegou ao lado de seu pai em sua cadeira grande.
Ela olhou para fora das janelas no litoral de Malibu e seu pai lhe disse a história que ele ouvira do vovô Tom na volta da reserva em Oklahoma.
— Este homem tinha um cachorro — seu sempre dizia
— Você não pode começar uma história assim! — Piper protestou. — Você tem que dizer era uma vez. — Seu pai riu. — Mas esta é uma história Cherokee. Eles são bastante simples. Então, de qualquer maneira, este homem tinha um cachorro. A cada dia o homem levava seu cachorro para a beira do lago para pegar água e o cão latia furiosamente para o lago, como se estivesse bravo com ele.
— Ele estava?
— Seja paciente, querida. Finalmente, o homem se irritou com seu cão por latir muito:
‗Cão mau! Pare de latir para a água. É só água!‘ Para sua surpresa, o cão olhou bem para ele e começou a falar.
— Nosso cão poderia dizer Obrigado — Piper ofereceu. — E ele poderia latir lá fora.
— Mais ou menos. — seu pai concordou. — Mas este cão falava frases inteiras. O cão disse: ‗Um dia, em breve, as tempestades virão. As águas vão subir e todo mundo vai se afogar. Você pode salvar a si mesmo e sua família através da construção de uma jangada, mas primeiro você terá de me sacrificar. Você deve me jogar na água. ‘
— Isso é terrível! — Piper disse. — Eu nunca iria afogar meu cão!
— O homem provavelmente disse a mesma coisa. Ele pensou que o cão estava mentindo - quero dizer, uma vez que tinha saído do choque ao saber que seu cachorro pudesse falar.
Quando ele protestou, o cão disse: 'Se você não acredita em mim, olhe para a nuca do meu pescoço. Eu já estou morto.
— Isso é triste! — Piper protestou, — Por que você está me dizendo isso.
— Porque você me pediu — o pai lembrou. E, de fato, algo sobre a história havia fascinado Piper. Ela tinha ouvido dezenas de vezes, mas ela continuava pensando sobre isso.
— De qualquer forma — disse seu pai — o homem pegou o cachorro pela nuca de seu pescoço e viu que a sua pele e pêlos já estavam desmoronando. Debaixo não havia nada além de ossos. Era um cão-esqueleto.
— Grosseiro.
— Eu concordo. Então, com lágrimas nos olhos, o homem disse adeus a seu cachorro esqueleto irritante e jogou-o na água, onde rapidamente afundou. O homem construiu uma jangada e quando veio o dilúvio, ele e sua família sobreviveram.
— Sem o cachorro.
— Sim. Sem o cão. Quando as chuvas diminuíram e a balsa parou em terra firme, o homem e sua família eram os únicos vivos. O homem ouviu sons vindos do outro lado de uma colina, como milhares de pessoas rindo e dançando, mas quando ele correu para o alto, infelizmente, abaixo dele não havia nada exceto ossos espalhados no chão, milhares de esqueletos de todas as pessoas que morreram na inundação. Ele percebeu que os fantasmas dos mortos estavam dançando. Esse era o som que ouvia.
Piper esperou. — E?
— E nada. O fim.
— Você não pode terminar assim! Por que as danças-fantasmas?
— Eu não sei — disse o pai. — Seu avô nunca sentiu a necessidade de explicar. Talvez os fantasmas estivessem felizes que uma família havia sobrevivido. Talvez eles estavam desfrutando da vida após a morte. Eles são fantasmas. Quem pode dizer?
Piper estava muito insatisfeita com isso. Ela tinha tantas perguntas sem resposta. Será que a família encontrou um outro cão? Obviamente, nem todos os cães se afogaram, porque ela mesma tinha um cachorro.
Ela não conseguia se livrar da história. Ela nunca olhou para os cães da mesma forma, se perguntando se um deles poderia ser um cão-esqueleto. E ela não entendia por que a família teve que sacrificar o seu cão para sobreviver. Sacrificar-se para salvar sua família parecia uma coisa tipicamente nobre – tipicamente de um cachorro.
Agora, no ninfeu em Roma, com a água escura em sua cintura, Piper se perguntou por que o deus do rio Aqueloo havia mencionado essa história. Ela desejou ter uma jangada, mas ela temia que sua situação estava como a do cão-esqueleto. Ela já estava morta.

Gente vou postar a cap ainda hoje então não fiquem nervosos ^-^

4 comentários:

  1. vc pode postar Percy Jackson e os Olimpianos os arquivos do semideus,o livro eh pequeno

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    1. desculpa, mas o livro ja foi lançado em português ^-^
      as vezes as pessoas não compram o livro original e isso pode trazer prejuízo =D

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  2. Porque não consigo achar o capitulo 41e 42 no seu blog

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    1. aki esta o link do cap 41

      http://percyanosbr.blogspot.com.br/2013/03/41-ap-de-maraca-de-atena.html

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