domingo, 13 de janeiro de 2013

18 cap de A marca de Atena (traduzido)

Olá Galera, eu vou postar o 18º capítulo de A marca de Atena, esse capítulo é um pouquinho longo, mas é muito bom e com boas surpresas. Boa leitura semideuses !!!

AQUELA NOITE, ANNABETH DORMIU sem pesadelos, o que só a fez ficar desconfortável quando ela acordou – como a calmaria antes da tempestade.
Leo ancorou o navio em um píer no porto de Charleston, ao lado do paredão. Ao longo da costa havia um distrito histórico com altas mansões, palmeiras e cercas de ferro forjado.


Antigos canhões apontados para a água.
No momento em que Annabeth desceu ao convés, Jason, Frank e Leo já haviam ido
para o museu. De acordo com o Treinador Hedge, eles prometeram estar de volta ao pôr do
sol.
Piper e Hazel estavam prontas para ir, mas antes Annabeth se virou para Percy que
estava encostada na amurada de estibordo, olhando a baia.
Annabeth pegou a mão dele, — O que você fará enquanto estivermos fora?
— Pular no porto — ele disse casualmente, como qualquer garoto normal diria Eu vou
fazer um lanche. — Eu quero tentar me comunicar com as nereidas locais. Talvez elas
possam me dar algum conselho sobre como libertar os prisioneiros em Atlanta. Além disso,
eu acho que o mar pode ser bom pra mim. Estar naquele aquário fez com que eu me
sentisse... Sujo.
Seu cabelo estava preto e emaranhado como de costume, mas Annabeth pensou na
mecha de cabelo cinza que ele costumava ter no outro lado. Quando os dois tinham
quatorze anos, eles se revezaram (involuntariamente) segurando o peso do céu. O esforço
deu a ambos alguns cabelos grisalhos. Ao longo do ano passado, enquanto Percy estava
desaparecido, as mechas cinza haviam finalmente desaparecido de ambos, o que deixou
Annabeth triste e um pouco preocupada. Ela sentia que havia perdido um vínculo simbólico
com Percy.
Annabeth o beijou. — Boa sorte, cabeça de alga. Apenas volte para mim, ok?
— Eu vou — ele prometeu. — E você faça o mesmo.
Annabeth tentou empurrar para baixo sua inquietação crescente.
Ela se virou para Piper e Hazel. — Ok madames. Vamos encontrar o fantasma da
Bateria.
Depois Annabeth desejou ter pulado no porto com Percy. Ela ainda teria preferido um
museu de fantasmas.
Não que ela se importasse de sair com Hazel e Piper. No inicio, elas tiveram um bom
momento andando ao longo da Bateria. De acordo com os sinais, o parque a beira-mar era
nomeado de Jardim Ponto Branco. A brisa do oceano varia o calor abafado da tarde de
verão, e era agradavelmente fresco sob as sombras das araucárias. Ao redor da estrada
estavam velhos canhões da Guerra Civil e estatuas de bronze de figuras históricas, o que
fez Annabeth estremecer. Ela pensou nas estatuas em Nova York durante a Guerra dos
Titãs, que tomaram vida graças à sequência de comando 23 de Dédalo. Ela questionou
quantas outras estatuas ao redor do país eram secretamente autônomas, esperando para
serem acionadas.
O porto Charleston brilhava ao sol. De norte a sul, faixas de terra esticavam seus braços
como que se encerrassem a baia e situada na entrada do porto, cerca de uma milha fora,
estava uma ilha com um forte de pedra. Annabeth tinha a vaga lembrança de que aquele
forte tinha sido importante na Guerra Civil, mas ela não gastou muito tempo pensando nisso.
Na maior parte ela respirava o ar do mar e pensava em Percy. Deuses proibissem que
ela tivesse de romper com ele. Ela nunca seria capaz de visitar o mar novamente sem
lembrar-se de seu coração partido. Ela ficou aliviada quando elas se afastaram do paredão e
exploraram o lado interior do jardim.
O parque não estava lotado. Annabeth imaginou que a maioria dos habitantes havia
saído nas férias de verão ou estavam escondidos em casa fazendo a sesta. Elas passearam
pela South Battery Street, que era revestida com mansões coloniais de quatro andares. As
paredes de tijolos estavam cobertas com hera. As fachadas tinham exorbitantes colunas
brancas, como nos templos Romanos. Os jardins estavam repletos de rosas, madressilvas e
floração buganvília. Parecia que Deméter tinha definido o timer em todas as plantas
crescerem a varias décadas atrás e então esquecido de voltar para checá-las.
— Meio que me lembra de Nova Roma — disse Hazel. — Todas as grandes mansões e
os jardins. As colinas e os arcos.
Annabeth assentiu. Ela se lembrava de ler como o sul da América tinha comparado a si
mesmo com Roma antes da Guerra Civil. Nos dias antigos a sua sociedade era toda sobre
arquitetura, honra e códigos de cavalaria. E no lado do mal, também fora a escravidão.
Roma tinha escravos alguns Sulistas tinham argumentado, então porque nós não
podemos?
Annabeth estremeceu. Ela amava a arquitetura ali. As casas e os jardins eram muito
bonitos, bastante Romano. Mas ela se questionou por que coisas bonitas tinham de estar
envolvidas com historias do mal. Ou seria o contrário? Talvez para histórias do mal serem
feitas é necessário construir coisas bonitas, para mascarar os aspectos sombrios.
Ela balançou a cabeça. Percy iria odiar ela ficando tão filosófica. Se ela tentasse falar
com ele sobre coisas assim, os olhos dele ficariam vidrados.
Outras garotas não dizem muito.
Piper ficava olhando em volta como se esperasse uma emboscada. Ela havia dito que
viu esse parque na lâmina da sua faca, mas ela não quis continuar. Annabeth achava que
ela estava com medo. Afinal, da ultima vez em que tentou interpretar uma visão da sua faca,
Percy e Jason quase se mataram no Kansas.
Hazel também parecia preocupada. Talvez ela apenas estivesse absorvendo os
arredores ou talvez ela estivesse preocupada com o seu irmão. Em menos de quatro dias, a
menos que o encontrassem e o libertasse, Nico estaria morto.
Annabeth também sentia esse prazo nela. Ela sempre teve uma mistura de sentimentos
sobre Nico di Angelo. Ela suspeitava que ele tivesse uma queda por ela desde que resgatou
ele e sua irmã mais velha, Bianca, da academia militar em Maine, mas Annabeth nunca
sentiu nenhuma atração por Nico. Havia uma escuridão nele que a deixava desconfortável.
Ainda assim, ela se sentia responsável por ele. Quando eles se conheceram, nenhum
deles sabia da sua meia-irmã, Hazel. Na época, Bianca era a única família viva de Nico.
Quando ela morreu, Nico se tornou um órfão sem teto, vagando pelo mundo sozinho.
Annabeth podia entender isso.
Ela estava tão imersa em pensamentos, que poderia ter andado ao redor do parque para
sempre, mas Piper agarrou seu braço.
— Ali. — . Ela apontou para o porto. A cem jardas dali, uma figura branca cintilante
flutuava sobre a água. De primeira, Annabeth pensou que poderia ser uma boia ou um
pequeno bote refletindo a luz do sol, mas definitivamente estava brilhando e se movia de
forma mais suave do que um bote, fazendo uma linha reta em direção a elas. Quando ele
chegou mais perto, Annabeth conseguia dizer que era a figura de uma mulher.
— O fantasma — disse ela.
— Isso não é um fantasma — Hazel disse. — Nenhum tipo de espírito brilha tão
intensamente.
Annabeth decidiu aceitar a palavra dela para isso. Ela não conseguia se imaginar ser
Hazel, morrer tão jovem e voltar do Mundo Inferior, sabendo mais sobre a morte do que da
vida.
Como se estivesse em transe, Piper atravessou a rua em direção à borda do paredão,
evitando por pouco uma carruagem puxada por cavalos.
— Piper! — , Annabeth chamou.
— É melhor nos seguirmos ela — Hazel disse.
No momento em que Annabeth e Hazel a alcançaram, a aparição fantasmagórica estava
apenas a alguns metros de distância.
Piper a encarou como se a visão a ofendesse.
— É ela — resmungou.
Annabeth olhou para o fantasma, mas brilhou muito intensamente para ver os detalhes.
Então a aparição flutuou até o paredão e parou em frente a elas. O brilhou desapareceu.
Annabeth engasgou. A mulher era bela e estranhamente familiar. Era difícil descrever a
sua face. Suas feições pareciam mudar das de uma glamorosa estrela de cinema para outra.
Seus olhos brilhavam de brincadeira – às vezes verde, azul ou âmbar. Seu cabelo
mudou de loiro reto longo para cachos chocolates escuro.
Annabeth ficou instantaneamente com ciúmes. Ela sempre desejou ter o cabelo escuro.
Ela sentia que ninguém a levava a serio por ser loira. Ela tinha de trabalhar o dobro para
obter reconhecimento como uma estrategista, uma arquiteta, conselheira sênior – qualquer
coisa que tivesse a ver com cérebro.
A mulher estava vestida como uma belle do Sul, assim como Jason havia descrito. O
vestido tinha um corpete de seda rosa decotado. Ela usava luvas altas de seda e manteve
um leque rosa e branco emplumado no peito.
Tudo nela parecia calculado para fazer Annabeth se sentir inadequada: a graça com que
ela usava o vestido, a maquiagem perfeita, mas discreta, o jeito com que irradiava charme
feminino que nenhum homem poderia resistir.
Annabeth percebeu que seu ciúme era irracional. A mulher que a fazia se sentir dessa
forma. Ela tivera essa experiência antes. Ela reconheceu a mulher, apesar de seu rosto
mudar a cada segundo, tornando-se mais e mais bonita.
— Afrodite. — ela disse.
— Vênus? — Hazel perguntou pasma.
— Mãe — Piper disse, sem nenhum entusiasmo.
— Meninas! — A deusa estendeu os braços como se quisesse um abraço em grupo.
As três semideusas não condescenderam. Hazel se apoiou em uma palmeira.
— Eu estou tão contente que você está aqui — Afrodite disse. — A guerra está
chegando. O derramamento de sangue é inevitável. Então há apenas uma coisa a se fazer.
— Uh... E isso seria?— , Annabeth atreveu-se.
— Tomarem chá e conversar, obviamente. Venham comigo!
Afrodite sabia como fazer chá.
Ela as conduziu ao pavilhão central nos jardins – um gazebo de pilares brancos, onde
uma mesa estava posta com talheres, copos de porcelana e, claro, um bule fumegante de
chá, a fragrância mudava tão facilmente quanto à aparência de Afrodite – às vezes canela,
às vezes jasmim, às vezes menta. Havia pratos de bolinhos, biscoitos e muffins, manteiga
fresca e geleia – todos eles, Annabeth notou, eram incrivelmente gordurosos, a não ser é
claro, que você fosse a deusa imortal do amor.
Afrodite sentou-se – ou segurou o tribunal, ao invés – em uma cadeira de pavão de
vime. Ela serviu o chá e os bolos sem ficar com uma única mancha em suas roupas, sua
postura perfeita, seu sorriso deslumbrante.
Annabeth a odiava cada vez mais desde que se sentaram.
— Ah, minhas queridas garotas — disse a deusa. — Eu amo Charleston! Os
casamentos que eu já assisti neste gazebo – eles trazem lagrimas aos meus olhos. E os
elegantes bailes nos dias do Sul antigo. Oh, eles eram encantadores. Muitas dessas
mansões ainda têm estatuas minhas em seus jardins, embora eles me chamassem de
Vênus.
— Qual é você?— Annabeth perguntou. — Afrodite ou Vênus?
A deusa tomou um gole de chá. Seus olhos brilhavam maliciosamente. — Annabeth
Chase, você cresceu e se tornou uma jovem bastante bonita. Você realmente deveria fazer
algo com o seu cabelo, no entanto. E, Hazel Levesque, suas roupas.
— Minhas roupas?— Hazel olhou para o jeans amarrotado, não autoconsciente, mas
perplexa, como se ela não conseguisse imaginar o que estava de errado com eles.
— Mãe! — Piper disse. — Você está me envergonhando.
— Eu não vejo o porquê — disse a deusa. — Só porque você não aprecia minhas dicas
de moda, Piper, não significa que os outros também não vão gostar. Eu poderia fazer uma
rápida reforma em Annabeth e Hazel, talvez vestidos de seda como o meu.
— Mãe!
— Tudo bem — Afrodite suspirou. — Respondendo a sua pergunta, Annabeth, eu sou
tanto Afrodite quanto sou Vênus. Ao contrario de muitos dos meus companheiros
Olimpianos, eu praticamente não mudei de uma época para outra. Na verdade, eu gosto de
pensar que não envelheci nem um pouco.— Seus dedos se agitaram ao redor do seu rosto
apreciativo. — O amor é o amor, afinal de contas, se você é Grego ou Romano. Esta guerra
civil não me afetara tanto quanto afetara aos outros.
Maravilhoso, Annabeth pensou. Sua própria mãe, a olimpiana mais equilibrada, havia
sido reduzida a uma delirante, uma cabeça de vento viciada em uma estação de metro. E de
todos os deuses que poderia ajudá-los, os únicos que não foram afetados pela desconfiança
Greco-Romana pareciam ser Afrodite, Nêmesis e Dionísio. Amor, vingança e vinho. Muito
útil.
Hazel mordiscou um biscoito de açúcar. — Nós não estamos em guerra ainda, minha
senhora.
— Oh, querida Hazel — Afrodite dobrou seu leque. — Tal otimismo, ainda que você
tenha de passar por dias angustiantes. É claro que a guerra está chegando. Amor e guerra
sempre andam juntos. Eles são os picos das emoções humanas! O mal e o bem, a feiura e a
beleza.
Ela sorriu para Annabeth, como se soubesse o que Annabeth tinha pensado antes sobre
o sul do país.
Hazel largou o seu biscoito de açúcar. Ela tinha algumas migalhas em seu queixo e
Annabeth gostou do fato de Hazel não saber ou não se importar.
— O que você quer dizer — Hazel perguntou. — Com dias angustiantes?
A deusa riu como se Hazel fosse um filhote bonitinho. — Bem, Annabeth poderia lhe dar
alguma ideia. Certa vez, eu prometi fazer sua vida amorosa interessante. Não prometi?
Annabeth quase quebrou a alça da sua xícara de chá. Por anos, o seu coração havia
sido torturado. Primeiro havia Luke Castellan, sua primeira paixão, que apenas a viu como
uma irmã mais nova, então ele se tornou mal e resolveu que gostava dela logo antes de
morrer. Em seguida veio Percy, que era irritante, mas doce, mas ele parecia gostar de outra
garota chamada Rachel, e depois ele quase morreu, várias vezes. Finalmente Annabeth
tinha Percy para si, apenas para vê-lo desaparecer por seis meses e perder sua memória.
— Interessante — Annabeth disse. — é uma forma suave de colocar a questão.
— Bem, eu não posso levar o crédito por todos os seus problemas — disse a deusa. —
Mas eu amo reviravoltas e mais reviravoltas em uma historia de amor. Oh, todas vocês são
historias tão maravilhosas – eu digo, garotas. Vocês me deixam orgulhosa!
— Mãe — Piper disse, — há uma razão para que você esteja aqui?
— Hmm? Ah, você quer dizer além do chá? Eu sempre venho aqui. Eu amo a vista, a
atmosfera, você pode sentir o cheiro de romance e corações partidos no ar, você não pode?
Séculos disso...
Ela apontou para uma mansão próxima. — Você vê aquela cobertura sacada? Tivemos
uma festa lá na noite em que a Guerra Civil começou. O bombardeio de Forte Sumter.
— É isso.— Annabeth lembrou. — A ilha no porto. Foi ali que aconteceu o primeiro
combate da Guerra Civil. Os confederados bombardearam as tropas da União e tomaram o
forte.
— Oh, que festa! — Afrodite disse. — Um quarteto de cordas e todos os homens em
seus elegantes novos uniformes de oficiais. Os vestidos das mulheres – vocês deviam ter
visto! Eu dancei com Ares – ou teria sido Marte? Eu receio que estivesse um pouco tonta. E
as belas rajadas de luz sobre o porto, o rugido dos canhões dando aos homens uma
desculpa para botar seus braços em volta das suas namoradas assustadas!
O chá da Annabeth estava frio. Ela não havia comido nada, mas sentiu que como se
fosse vomitar. — Você está falando sobre o inicio da guerra mais sangrenta na historia dos
EUA. Mais de seiscentas mil pessoas morreram - mais americanos do que na Primeira e
Segunda Guerra juntas.
— E os refrescos! — Afrodite continuou. — Ah, eles eram divinos. General Beauregard
fez uma aparição. Ele era um canalha. Ele estava com sua segunda mulher, então, mas
você devia ter visto a forma como ele olhou para Lisbeth Cooper.
— Mãe! — Piper jogou seu bolinho aos pombos.
— Sim, minhas desculpas — disse a deusa. — Para encurtar a historia, eu estou aqui
para ajudar você garotas. Eu duvido que vocês vão ver muito Hera. Sua pequena busca
dificilmente fez dela bem-vinda na sala do trono. E outros deuses estão bastante
indispostos, como vocês sabem, divididos entre seus lados Gregos e Romanos. Alguns mais
do que outros. — Afrodite fixou o olhar em Annabeth. — Suponho que você disse aos seus
amigos sobre a sua briga com a sua mãe?
O calor subia ás bochechas de Annabeth. Piper e Hazel a olharam curiosamente.
— Uma briga? — Hazel perguntou.
— Um discussão. — Annabeth disse. — Não é nada.
— Nada! — Disse a deusa. — Bem, eu não sei sobre isso. Atena foi a mais Grega das
deusas. A patrona de Atenas, depois de tudo. Quando os Romanos a tomaram... Oh, eles
adotaram Atena de certo modo. Ela se tornou Minerva, a deusa do artesanato e da
inteligência. Mas os Romanos tinham outros deuses da guerra que estavam mais ao seu
gosto, mas confiantemente Romanos – como Belona...
— A mãe de Reyna — Piper resmungou.
— Sim, de fato — a deusa concordou. — Eu tive uma encantadora conversa com Reyna
um tempo atrás, bem aqui nesse parque. E os Romanos tinham Marte, é claro. E depois
houve Mitra, que nem era devidamente grego ou romano, mas os legionários estavam
loucos com o seu culto. Eu, pessoalmente, sempre o achei grosseiro e terrivelmente
nouveau dieu15. De qual forma os Romanos estavam muito afastados da pobre Atena. Eles
tiraram a maioria de sua importância militar. Os Gregos nunca perdoaram os Romanos por
tal insulto. Nem Atena.
Os ouvidos de Annabeth zumbiam.
— A Marca de Atena — disse ela. — Isso leva a uma estátua, não é? Ela conduz... Para
a estátua.
Afrodite sorriu. — Você é inteligente como a sua mãe. Porém, entenda, seus irmãos, os
filhos de Atena, procuram há séculos. Ninguém conseguiu recuperar a estátua. Nesse meio
tempo eles vem mantendo viva a rixa dos Gregos com os Romanos. Toda guerra civil...
Tanto derramamento de sangue e sofrimento... Foi orquestrada na maioria por crianças de
Atena.
— Isso é... — Annabeth queria dizer impossível, mas se lembrou das palavras amargas
de Atena no Grand Central Station, o ódio queimando em seus olhos.
— Romântico?— Afrodite ofereceu — Sim, eu acho que é.
— Mas... — Annabeth tentou limpar a nevoa de seu cérebro. — A Marca de Atena,
como é que funciona? É uma serie de pistas ou um conjunto se rastros de Atena...
— Hmm.— Afrodite olhou educadamente entediada. — Eu não poderia dizer. Eu não
acho que Atena criou a Marca conscientemente. Se ela soubesse onde está a sua estátua,
ela poderia simplesmente lhe dizer onde encontrá-la. Não... Eu acho que a Marca é como
um rastro de migalhas de pão espiritual. É a conexão entre a estátua e os filhos da deusa. A
estátua quer ser encontrada, veja, mas só pode ser libertada pelo mais digno.
— E por cem anos — Annabeth disse. — ninguém conseguiu.
— Espera— Piper disse. — De que estátua estamos falando?
A deusa riu. — Oh, eu tenho certeza de que Annabeth pode informá-la sobre isso. De
qualquer forma, a pista de que você precisa está perto: um tipo de mapa, deixado pelos
filhos de Atena em 1861 – uma recordação que terá inicio no seu caminho, uma vez que
chegar a Roma. Mas, como você disse, Annabeth Chase, ninguém foi sucedido em seguir a
Marca de Atena até o fim. Lá você encontrara o seu pior medo – o medo de todo filho de
Atena. E mesmo se você sobreviver, como você usará a sua recompensa? Para a guerra ou
para a paz?
15 Nouveau dieu - Novo deus em françês.
Annabeth estava feliz pela toalha de mesa, porque por debaixo da mesa, suas pernas
tremiam.
— Este mapa. — disse ela. — Onde está?
— Gente! — Hazel apontou para o céu.
Circulando acima das palmeiras estavam duas águias gigantes. Mais acima, mas
descendo rapidamente havia uma carruagem puxado por pégasos. Aparentemente a
diversão de Leo com Buford, o fim da mesa, não funcionou – ao menos não por muito
tempo.
Afrodite espalhou manteiga em um muffin, como se tivesse todo o tempo do mundo. —
Oh, o mapa está no Forte Sumter, é claro.— Ela apontou a faca na direção da ilha na frente
do porto. — Parece que os Romanos chegaram para impedi-los. Eu voltaria depressa para o
seu navio, se fosse você. Gostaria de alguns bolinhos de chá para viagem?

18 comentários:

  1. oi,gostaria de saber quando vc vai postar o proximo...amanhã? obrigada!!!!

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    1. eu n tenho certeza, esse cap foi postado pelo Jeff. E amanha eu tenho medico, se eu n postar ou a Mirella ou o Jeff postam

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  2. Poste o proximo ......por favor eqstou ansiosa!!!!!!!

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  3. Como eu odeio Afrodite...Só eu que não gosto dela??

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  4. quando vai postar o proximo!!!!curiosa!!!

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  5. relaxa, fiquei suave na nave....fica frio...vamos postar logo....e eu tbm n gosto de afrodite....acho ela chata e tonta...

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  6. posta o próximo logo por favorzinho

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  7. quando vai postar o proximo??? obrigada!!

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  8. Ja é dia 16 e eu nao vi o cap 19, não to brigando com vc e nem to,sei la,irada... Mas, quando ce vai postar? E se ja tiver postado manda o link? Beijos, obrigada por postar os capitulos!

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    1. desculpe pela demora mais ainda não postei =/ vou postar hoje mais tarde

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  9. Eu gosto de Afrodite, pois ela é a deusa do amor e eu sou meio romantica

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  10. Passa o link do próximo????? Porfavor não consigo viver sem percy jackson!!!

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    1. http://percyanosbr.blogspot.com.br/2013/01/19-cap-de-marca-de-atena-traduzido_16.html

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  11. de todos os deuses a que eu mais detesto é AFRODITE

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    1. pra mim Afrodite não fede nem cheira... prefiro ela ao sr. D pelo menos ela tenta fazer alguma coisa pra ajudar os heróis...

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