quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

20º cap de A marca de Atena (traduzido)


Como eu prometi!! esse cap é sensacional!!

XX- Annabeth

A NOVA GUERRA CIVIL TINHA COMEÇADO.
Leo tinha de alguma forma escapado ileso da queda. Annabeth o viu esquivando de pórtico para pórtico, explodindo fogo nas águias gigantes que desciam sobre ele.
Semideuses Romanos tentaram persegui-lo, tropeçando sobre pilhas de balas de canhão e esquivando-se de turistas, que gritavam e corriam em círculos.

Guias turísticos gritavam: — É apenas uma encenação! — Apesar de não soarem seguros. A névoa só mudava um pouco o que os mortais viam.
No meio do pátio, um elefante adulto – poderia ser Frank? – causava tumultos em torno
dos mastros, dispersando guerreiros Romanos. Jason estava à cerca de 50 metros de
distância, numa luta de espadas com um centurião atarracado cujos lábios foram
manchados de vermelho-cereja, como sangue. Um vampiro wannabe18, ou talvez uma
aberração Kool- Aid?
Enquanto Annabeth assistia, Jason gritou: — Desculpe por isso, Dakota!
Ele saltou em linha reta sobre a cabeça do centurião como um acrobata e bateu o punho
de sua gladius na parte de trás da cabeça do romano. Dakota dobrou-se.
— Jason! — Annabeth chamou.
Ele examinou o campo de batalha até que a viu.
Ela apontou para onde o Argo II foi ancorado. — Mande os outros a bordo! Recue!
— E você?— Ele chamou.
— Não espere por mim!
Annabeth fugiu antes que ele pudesse protestar.
Foi um pouco difícil para manobrar através das multidões de turistas. Por que tantas
pessoas queriam ver Fort Sumter em um dia de verão escaldante? Mas Annabeth
rapidamente percebeu que as multidões estavam salvando suas vidas. Sem o caos de todos
esses mortais em pânico, os Romanos já teriam cercado a sua equipe em inferioridade
numérica.
Annabeth se enfiou em uma pequena sala que deve ter sido parte da guarnição. Ela
tentou normalizar sua respiração. Ela imaginou como seria um soldado da União nesta ilha
em 1861. Cercado por inimigos. Alimentos e suprimentos cada vez mais escassos, sem
reforços chegando.
Alguns dos defensores da União tinham sido filhos de Atena. Eles tinham escondido um
mapa importante aqui, algo que eles não queriam que caísse em mãos inimigas. Se
Annabeth tivesse sido um daqueles semideuses, onde ela teria colocado?
De repente, as paredes brilharam. O ar tornou-se quente. Annabeth perguntou se ela
estava tendo alucinações. Ela estava prestes a correr para a saída quando a porta fechouse.
A argamassa entre as pedras empolaram. As bolhas estouraram e milhares de pequenas
aranhas negras incharam adiante.
Annabeth não conseguia se mover. Seu coração parecia ter parado. As aranhas
cobriram as paredes, rastejando umas sobre as outras, espalhando-se pelo chão e
gradualmente em torno dela. Isso era impossível. Isso não podia ser real.
O terror mergulhou-a em memórias. Ela tinha sete anos de novo, sozinha em seu quarto
em Richmond, Virginia. As aranhas vieram à noite. Elas rastejaram em ondas saindo de seu
armário e esperaram nas sombras. Ela gritou por seu pai, mas o pai estava fora para o
trabalho. Ele parecia estar sempre longe para o trabalho.
Sua madrasta entrou em seu lugar.
Eu não me importo de ser a policial má, ela disse uma vez para o pai de Annabeth,
quando ela não achava que Annabeth pudesse ouvir.
É apenas a sua imaginação, sua madrasta disse sobre as aranhas. Você está
assustando seus irmãozinhos.
Eles não são meus irmãos, argumentou Annabeth, o que fez a expressão de sua
madrasta endurecer. Seus olhos eram quase tão assustadores como as aranhas.
Vá dormir agora, sua madrasta insistiu. Sem mais gritos.
As aranhas voltaram assim que a madrasta saiu do quarto. Annabeth tentou se esconder
debaixo das cobertas, mas não fazia nenhum bem. Eventualmente, ela dormia de exaustão.
Ela acordava de manhã, sardenta com mordidas, teias de aranha cobrindo seus olhos,
sua boca e nariz.
As mordidas desapareciam antes mesmo dela se vestir, então ela não tinha nada para
mostrar a sua madrasta exceto teias de aranha, o que sua madrasta pensava ser algum tipo
de truque.
Sem mais conversa sobre aranhas, a madrasta disse com firmeza. Você é uma menina
grande agora.
Na segunda noite, as aranhas vieram novamente. Sua madrasta continuou a ser a
policial má.
Annabeth não tinha permissão para chamar seu pai e incomodá-lo com este absurdo.
Não, ele não iria chegar em casa cedo.
Na terceira noite, Annabeth fugiu de casa.
Mais tarde, no Acampamento Meio-Sangue, ela aprendeu que todas as crianças de
Atena temiam aranhas. Há muito tempo, Atena tinha ensinado a tecelã mortal Aracne uma
lição difícil amaldiçoando-lhe, por causa de seu orgulho, transformando-a na primeira
aranha. Desde então, as aranhas odiavam os filhos de Atena.
Mas isso não fez o seu medo ser mais fácil de lidar. Uma vez, ela quase matou Connor
Stoll no acampamento por colocar uma tarântula em sua cama. Anos mais tarde, ela teve um
ataque de pânico em um parque aquático em Denver, quando Percy e ela foram atacados
por aranhas mecânicas. E nestas últimas semanas, Annabeth tinha sonhado com aranhas
quase todas as noites rastejando sobre ela, sufocando-a, envolvendo-a em teias.
Agora, de pé no quartel de Fort Sumter, ela estava cercada. Seus pesadelos viraram
realidade. Uma voz sonolenta murmurou em sua cabeça: Em breve, minha querida. Você vai
conhecer a tecelã, em breve.
— Gaia? — Annabeth murmurou. Ela temia a resposta, mas ela perguntou: — Quemquem
é a tecelã?
As aranhas ficaram animadas, fervilhando sobre as paredes, girando em torno dos pés
de Annabeth como uma hidromassagem negra. Somente a esperança de que poderia ser
uma ilusão mantinha Annabeth de desmaiar de medo.
Eu espero que você sobreviva, criança, a voz da mulher disse. Eu prefiro você como
meu sacrifício. Mas devemos deixar que a tecelã vingue-se...
A voz de Gaia desapareceu. Na parede do fundo, no centro do enxame de aranha, um
símbolo vermelho veio à vida: a figura de uma coruja como a do dracma de prata, olhando
diretamente para Annabeth. Então, assim como em seus pesadelos, a Marca de Atena
queimou nas paredes, incinerando as aranhas até que a sala estava vazia, exceto pelo doce
cheiro de cinzas doentio.
Vá, disse uma nova voz – a mãe de Annabeth. Vingu- me. Siga a Marca.
O símbolo ardente da coruja desapareceu. A porta da guarnição abriu-se. Annabeth ficou
atordoada no meio da sala, sem saber se ela tinha visto algo real ou apenas uma visão.
Uma explosão sacudiu o edifício. Annabeth lembrou-se que seus amigos ainda estavam
em perigo. Ela ficou ali muito tempo.
Ela forçou-se a se mover. Ainda tremendo, ela tropeçou para fora. O ar do oceano
ajudou a clarear a sua mente. Ela observou o pátio – passando turistas em pânico e
semideuses guerreando – para a borda das ameias, onde um grande morteiro apontava
para o mar.
Poderia ter sido imaginação de Annabeth, mas a velha peça de artilharia parecia estar
brilhando vermelha. Ela correu em direção a ela. Uma águia voou para ela, mas ela se
abaixou e continuou a correr. Nada poderia assustá-la tanto quanto aquelas aranhas.
Semideuses Romanos formaram fileiras e foram avançando para o Argo II, mas uma
tempestade em miniatura se reuniu sobre suas cabeças. Embora o dia estivesse claro ao
redor deles, um trovão retumbou e relâmpagos brilharam acima dos Romanos. Chuva e
vento empurraram-os para trás.
Annabeth não parou para pensar sobre isso.
Ela chegou ao morteiro e colocou a mão sobre a boca da arma. Na ficha que bloqueava
a abertura, a Marca de Atena começou a esboçar o brilho vermelho de uma coruja.
— No morteiro — disse ela. — É claro.
Ela arrancou a tampa com os dedos. Sem sorte. Amaldiçoando, ela tirou sua adaga.
Logo que o bronze Celestial tocou a tampa, que encolheu-se e soltou-se. Annabeth
arrancou-o e enfiou a mão dentro do canhão.
Seus dedos tocaram algo frio, suave de metal. Ela tirou um pequeno disco de bronze do
tamanho de um pires de chá, gravado com letras delicadas e ilustrações. Ela decidiu
examiná-lo mais tarde. Ela colocou em sua mochila e se virou.
— Com pressa?— Reyna perguntou.
O pretor estava a dez metros de distância, com armadura de batalha completa,
segurando uma lança de ouro. Seus dois galgos de metal rosnaram ao seu lado.
Annabeth esquadrinhou a área. Estava mais ou menos sozinha. A maior parte do
combate tinha movido para as docas. Esperava que seus amigos tivessem embarcado, mas
eles teriam que zarpar imediatamente ou teriam risco de serem invadidos. Annabeth
precisava se apressar.
— Reyna — ela disse — o que aconteceu no Acampamento Júpiter foi culpa de Gaia.
Eidolons, espíritos de possessão...
— Guarde suas explicações — disse Reyna. — Você vai precisar delas para o
julgamento.
Os cães rosnaram e avançaram para frente. Desta vez, eles não pareceram se importar
que Annabeth estivesse dizendo a verdade. Ela tentou pensar em um plano de fuga. Ela
duvidava que ela pudesse aguentar Reyna em combate corpo-a-corpo. Com esses cães de
metal, ela não tinha chance alguma.
— Se você deixar Gaia separar nossos acampamentos— Annabeth disse — os
gigantes ganharão. Eles vão destruir os Romanos, os Gregos, os deuses, todo o mundo
mortal.
— Você não acha que eu sei disso?— a voz de Reyna estava dura como ferro. — Que
escolha você me deixou? Octavian quer sangue. Ele induziu a legião em um frenesi e eu
não posso parar. Renda-se a mim. Eu vou trazer você de volta para Nova Roma para
julgamento. Não será justo. Você vai ser dolorosamente executada. Mas pode ser suficiente
para impedir mais violência. Octavian não estará satisfeito, claro, mas eu acho que posso
convencer os outros a se retirar.
— Não fui eu!
— Não importa! — Reyna estalou. — Alguém tem que pagar pelo que aconteceu. Que
seja você. É a melhor opção.
A pele de Annabeth estava quente. — Melhor que o quê?
— Use aquela sua sabedoria — disse Reyna. — Se você sair hoje, não iremos lhe
seguir. Eu disse a você – nem mesmo um louco iria atravessar o mar para as terras antigas.
Se Octavian não puder ter vingança em seu navio, ele vai voltar sua atenção para o
Acampamento Meio-Sangue. A legião marchará em seu território. Iremos o destruir e salgar
a terra.
Mate os Romanos, ela ouviu a mãe pedindo. Eles nunca podem ser seus aliados.
Annabeth queria chorar. O Acampamento Meio-Sangue era o único lar verdadeiro que
ela já tinha conhecido e em um lance de amizade, ela disse Reyna exatamente onde
encontrá-lo. Ela não podia deixá-lo a mercê dos Romanos e viajar para o outro lado do
mundo.
Mas a sua missão e tudo o que ela sofreu para ter Percy de volta... Se ela não for para
as terras antigas, tudo não significará nada. Além disso, a Marca de Atena não tem que levar
a vingança.Se eu pudesse encontrar o caminho, sua mãe tinha dito, o caminho de casa...
Como você vai usar a sua recompensa? Afrodite tinha perguntado. Para a guerra ou
paz?
Não havia uma resposta. A Marca de Atena poderia levar ela lá, se ela sobreviver.
— Eu vou — ela disse a Reyna. — Eu vou seguir a Marca de Atena á Roma.
O pretor balançou a cabeça. — Você não tem ideia do que espera por você.
— Sim, eu tenho — disse Annabeth. — Este rancor entre os nossos acampamentos...
Eu posso corrigi-lo.
— Nosso rancor é de milhares de anos. Como uma pessoa pode corrigi-lo?
Annabeth desejou que ela pudesse dar uma resposta convincente, mostrar a Reyna um
diagrama 3D ou um esquema brilhante, mas ela não podia. Ela só sabia que tinha que
tentar. Ela lembrou aquele olhar perdido no rosto da mãe: Devo voltar para casa.
— A missão tem que ser um sucesso — disse ela. — Você pode tentar me parar, caso
em que nós vamos ter de lutar até a morte. Ou você pode me deixar ir e eu tentarei salvar os
nossos acampamentos. Se você marchar para o Acampamento Meio-Sangue, você pode,
pelo menos, tentar atrasar. Retarde Otavian.
Os olhos de Reyna se estreitaram. — De uma filha de uma deusa da guerra para outra,
eu respeito a sua ousadia. Mas se você sair agora irá condenar seu acampamento à
destruição.
— Não subestime o Acampamento Meio-Sangue— Annabeth avisou.
— Você nunca viu a legião em guerra — rebateu Reyna.
Ao longo do cais, uma voz familiar gritou sobre o vento: — Mate-os! Mate todos eles!
Octavian tinha sobrevivido ao seu mergulho no porto. Ele se agachou atrás de seus
guardas, gritando incentivos para os outros semideuses Romanos, enquanto eles lutavam
contra o navio, erguendo seus escudos como se isso fosse desviar a tempestade furiosa ao
redor deles.
No convés do Argo II, Percy e Jason estavam juntos, as espadas cruzadas. Annabeth
teve um formigamento em sua espinha quando ela percebeu que os meninos estavam
trabalhando como um, convocando o céu e o mar para fazer sua vontade. A água e o vento
agitavam juntos. Ondas levantavam contra as muralhas e relâmpagos brilhavam. Águias
gigantes foram expulsas do céu. Destroços da carruagem alada queimavam na água e o
Treinador Hedge balançou um arco montado, mirando para as aves dos Romanos enquanto
estes sobrevoavam.
— Você vê? — Reyna disse amargamente. — A lança foi atirada. Nosso povo está em
guerra.
— Não, se eu tiver sucesso. — disse Annabeth.
A expressão de Reyna era mesma que tinha no Acampamento Júpiter quando percebeu
que Jason tinha encontrado outra garota. A pretor estava muito sozinha, muito amarga e
traída para acreditar em qualquer coisa poderia dar certo para ela. Annabeth esperou que
ela atacasse. Em vez disso, Reyna sacudiu sua mão. Os cães de metal recuaram. —
Annabeth Chase — ela disse — Quando nos encontrarmos novamente, seremos inimigas
no campo de batalha.
A pretora virou-se e atravessou as muralhas, seus galgos atrás dela.
Annabeth temeu que pudesse ser algum tipo de truque, mas ela não teve tempo para
pensar. Ela correu para o navio. Os ventos que golpearam os Romanos não parecem afetar
a ela.
Annabeth correu através de suas linhas. Octavian gritou — Parem ela!
Uma lança passou por sua orelha. O Argo II já estava se afastando do cais. Piper estava
na prancha de desembarque, com a mão estendida. Annabeth pulou e agarrou a mão de
Piper. A prancha caiu no mar e as duas meninas caíram no convés.
— Vai! — Annabeth gritou. — Vai, vai, vai!
Os motores retumbaram em baixo dela. Os remos bateram. Jason mudou o curso do
vento e Percy chamou uma onda enorme, que levantou o navio mais alto que as paredes do
forte e lançou-os para o mar. Quando o Argo II chegou à velocidade máxima, Fort Sumter
era apenas uma mancha a distância e eles estavam correndo sobre as ondas em direção às
terras antigas.

13 comentários:

  1. Quando vc posta o proximo????

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  2. Por favor se possível vc pode postar o outro capitulo logo? Parabéns pelo blog...

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  3. MATEM ESSE ROMANOS! MATA! MATA! PELOS CARALHOS VOADORES DE MERLIM, QUE FILHOS DE UMA &@#%$! eu estou chocada, odeio o octavian, não acredito, ele so ta trapalhando tudo, aff, eles merecem o mais profundo lugar no tartaro, ate mesmo o vampiro kool-aid (eu imaginei essa cena e foi muito engraçada).

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    1. Mata ninguem!!! O melhor é a paz!

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    2. Eu odeio o Octavian, aquele idiota estraga tudo, mas seria maravilhoso se os dois acampamentos resolvessem suas diferenças...

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  4. quando vai postar o proximo??? MALUCA para ler!!!

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  5. thalyta tem chance de vc postar ainda hj???parabens pelo blog...

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  6. Adorei ... quando vai postar o proximo capitulo ????? nao vejo a hora de ler!!!!

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  7. kra, parabéns pelo blog!!!!! ele é simplismente perfeitoooo

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  8. adorei esse capitulo , foi simplesmente perfeito cheio de ação e emoção ameeiiiiii

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